sexta-feira, 1 de abril de 2016

Novena ao Sagrado Coração de Jesus.

Novena para a Festa do Sagrado Coração ou para a 1ª sexta-feira de cada mês:




1.º Dia – Ó Coração amável de Jesus, Coração puríssimo e santíssimo, todo cheio de amor; Coração em que reinam todas as perfeições e virtudes; Vós mereceis o amor de todos os corações. Ah! Meu Jesus! Destruí no meu coração todas as afeições que o impedem de ser todo vosso. Eu vos amo, ó meu Jesus, e não quero amar, senão a Vós.


Padre Nosso, Ave Maria, Glória Patri.
Doce Coração de meu Jesus, fazei que vos ame cada vez mais. 

Oremos 

Divino Coração de Jesus concedei-nos a graça, de que temos mister, para sermos agora e sempre filhos dedicados da vossa Igreja, vossos apóstolos neste mundo e depois vossos escolhidos na bem-aventurança eterna. Assim seja. 


2.º Dia – Ó Coração de Jesus, Coração inflamado de amor para com os homens, ah! Porque é que eles vos correspondem tão mal e só com desprezo vos tratam? E eu também fui do número desses ingratos que não vos sabem amar! Não permitais que para o futuro viva ainda esquecido do vosso amor.

3.º Dia – Ó Coração de Jesus, desejoso de ser amado, Coração que achais vossas delícias em ser amado pelos homens, eu merecia, pelos meus pecados, viver privado da vossa graça; mas vejo que ainda continuais a pedir-me o meu amor. Ah! Fazei que muito vos ame um pecador que muito vos tem ofendido.

4.º Dia – Ó Coração aflito de Jesus, detesto o que vos desagrada. Dai-me tal horror ao pecado que tenha medo até das mais leves faltas unicamente porque vos desgostam a Vós, que sois digno de amor infinito. Concedei-me a graça, meu amável Salvador, de sempre me dirigir a Vós com esta súplica: Ó meu Jesus, dai-me o vosso amor.

5.º Dia – Ó Coração misericordioso de Jesus, quando me achava na vossa desgraça, vossa bondade me iluminou e me ofereceu o perdão; concedei-me a graça de chorar os meus pecados e de desejar o vosso amor. Ah! Não deixeis, ó meu Jesus, de ter piedade de mim. A misericórdia que vos peço é que me comuniqueis luz e força para que nunca mais vos seja ingrato.

6.º Dia – Ó Coração generoso de Jesus, está no vosso poder tornar o meu coração inteiramente vosso. De mim mesmo nada tenho e nada posso; mas vós me destes um coração que pode e deseja amar-vos. Fazei pois, ó meu Jesus, que de hoje em diante a vossa santa vontade seja a única regra de todos os meus pensamentos, desejos e ações.

7.º Dia – Ó Coração reconhecido de Jesus, tenho-me mostrado sempre reconhecido às criaturas, ao passo que só convosco tenho sido ingrato. Amável Jesus, quero agora amar-vos sobre todas as coisas e mais que a mim mesmo; o resto da minha vida, quero empregá-lo unicamente em vos amar, ó bem supremo da minha alma. Fazei que conheça a vossa santa vontade e pronto estou para tudo, com o socorro da vossa graça.

8.º Dia – Ó Coração desprezado de Jesus, abismo de misericórdia e de amor. Ah! Não permitais que para mim as vossas dores sejam como que perdidas. Lembrai-vos, ó meu Jesus, das lágrimas e do sangue que derramastes por meu amor e perdoai-me. Fazei que eu morra para mim mesmo, a fim de viver unicamente para Vós uma vida fervorosa no vosso santo amor.

9.º Dia – Ó Coração de Jesus, fiel para com aqueles que chamais ao vosso amor; quantas vezes, depois de ter prometido ser todo vosso, não vos neguei o meu amor! Reconheço a minha ingratidão e detesto-a sinceramente. Inflamai meu pobre coração no fogo daquele amor em que o vosso está abrasado por mim. Ó Maria, mãe do belo amor, ajudai-me a amar o vosso Filho Jesus.

V. Coração de Jesus, abrasado em nosso amor;
R. Inflamai o nosso coração de amor a Vós.

ORAÇÃO


Ó Deus, que no Coração de vosso Filho, ferido por nossos pecados, vos dignais prodigalizar-nos os infinitos tesouros do amor, nós vos rogamos, que, rendendo-lhe o preito de nossa devoção e piedade, também cumpramos dignamente para com ele o dever de reparação. Pelo mesmo Cristo Senhor nosso. Amém.

Meditação para a Novena do Coração de Jesus

1.º dia – O Coração de Jesus, Templo da Santíssima
Trindade

Pondera, minha alma, como o Coração de Jesus foi o templo mais sagrado, que neste mundo teve a Trindade Santíssima. Um só ato de amor, ou de reverência, ou de adoração, ou de outra qualquer virtude, que saísse deste Coração unido à pessoa do Divino Verbo, era para Deus infinitamente mais que todos os atos que poderiam fazer todas as criaturas do mundo, ainda que fossem todas abrasados Serafins. Considera, pois, que aumentos de glória teria a Santíssima Trindade, com as adorações e louvores que Jesus Cristo lhe deu neste templo! E se tu deves também ser templo da Santíssima Trindade pela graça, pede a este Senhor, que faça o teu coração conforme ao seu ardentíssimo Coração.

2.º Dia – O Coração de Jesus, Artífice do Diviníssimo
Sacramentos

Pondera, minha alma, que do soberano Coração de Jesus saiu o Diviníssimo Sacramento, onde temos depositado o Sangue precioso que manou do seu lado; e foi tal a fineza do Coração de Jesus, disse o Senhor a uma serva sua, que se não se deixara no Sacramento, não poderia morrer na cruz. Tão apegado estava aquele amante Coração aos homens, que impaciente de ausências, vendo que havia de partir para o Pai, inventou esta indústria amorosa de partir e ficar juntamente, de glorificar aos Santos no céu e nos fazer companhia na terra. Considera, minha alma, quanto deves ao abrasado Coração do teu Senhor, e confunde-te de tão pouco lhe agradeceres a instituição de um Sacramento, em que ele te comunica infinitos bens.

3.º Dia – O Coração de Jesus, Sarça de penetrantes espinhos

Pondera, minha alma, que desde que principiaram neste Coração os alentos da vida, até que cessaram na morte, nunca viveu sem penas este inocente Coração; porque como logo que esteve animado aceitou o preceito de padecer pelos homens, logo com a vida principiaram as suas penas. Antes que chegassem os tormentos exteriores, Jesus suportava interiormente as penas, vendo as grandes ofensas que os homens faziam a seu Eterno Pai. No horto foi tão viva a representação das penas, que rompeu o sangue por todos os póros. E se as penas somente consideradas causaram tanta amargura, que seria sofrê-las na realidade!

Confunde-te, minha alma, da tibieza com que amas este Divino Coração, e da negligência com que o imitas, pois tens tanta repugnância em padecer, e tanto foges de te mortificar.

4.º Dia – O Coração de Jesus, Fornalha de
abrasadíssima Caridade

Pondera, minha alma, que o extremo com que este Sagrado Coração amou e ama a Deus, só o mesmo Deus, o pode compreender. O peito era fornalha abrasadora cujas chamas subiam até Deus. Veio à terra este Amor ardentíssimo para lhe atear fogo, e sendo o mundo tão grande, ainda sobrariam incêndios se o mundo fora infinitas vezes maior. As raras finezas que o Senhor operou por amor de nós e os contínuos benefícios que nos está fazendo, tudo são chamas que continuamente saem desta fornalha de abrasadíssima caridade. E é possível, minha alma, que vendo-se o teu coração rodeado de tantas chamas, quantos são os benefícios que recebes do Coração de Jesus, ainda esteja frio e tíbio?

5.º Dia – O Coração de Jesus, Paraíso de celestiais delícias

Pondera, minha alma, que neste suavíssimo Coração se encerram todas as delícias do paraíso. Ele é o mar onde entram e donde saem todos os rios dos divinos regalos; entram nele comunicados por Deus, e saem dele para deliciarem as almas justas. No paraíso deste Coração deu o Senhor entrada a muitos Santos, que se singularizaram em virtudes eminentes, e vendo-se eles quase submergidos em um mar de consolações, pediam ao Senhor que lh'as moderasse, porque sem desfalecerem, não podiam suportar abundância tão excessiva. Pobre de ti, minha alma, que tão pouco participas destas riquezas! Mas de que te admiras se tu não amas aquele amor? Aprende a amá-lo e serás digna das delícias deste paraíso. 

6.º Dia – O Coração de Jesus, riquíssimo de tesouros e graças

Pondera, minha alma, que assim como o tesouro é um agregado de muitas riquezas, também o Coração de Jesus é um depósito de infinitas graças. Aqui acharás uma inocência suma, uma humildade profundíssima, uma fortaleza imensa, uma sabedoria infinita; e enfim para fazeres conceito das graças e riquezas deste tesouro, hás de primeiro considerar, quem as comunicou e a quem se comunicaram. O Eterno Pai foi quem as comunicou, e foi ao Filho de Deus humanado a quem elas se comunicaram. E tendo o Eterno Pai uma liberalidade infinita, que graças não receberia o Filho de Deus desta infinita liberalidade? Aqui se perde o entendimento e se abisma a consideração humana. Minha alma, se as graças deste tesouro são tantas, ama a este Coração, para poderes participar das suas riquezas.

7.º Dia – O Coração de Jesus, Abismo de imensa piedade

Pondera, minha alma, que é tão piedoso este amante Coração, que a ninguém recusa a sua piedade; logo que alguma alma aflita recorre a ele com fé viva, logo acode a consolá-la com o remédio, tanto que vê alguém atribulado, logo piedoso para ele corre com o seu afeto para o socorrer. Vendo-se ofendido com as nossas culpas, dissimula tudo, e espera o arrependimento para nos perdoar. Se depois de arrependidos tornamos a recair nas mesmas misérias, ainda não cansa a sua paciência, ainda não se esgota a sua misericórdia, ainda não nos fecha as portas da piedade; mas antes busca-nos com auxílios, e chama-nos com repetidas inspirações; e se tornamos a ele, logo se alegra, e se põe bem conosco. E crendo tu, minha alma, tudo isto, ainda não morres de amor por este Coração?

8.º Dia – O Coração de Jesus, Atrativo dos nossos corações

Pondera, minha alma, como disse Nosso Senhor, que só depois de se ver exaltado na cruz, e não antes, é que lhes abririam o lado, ficando assim patente o seu amante Coração. Porque julgou o Senhor que quem pusesse os olhos nele, atraído por suavíssima violência, certissimamente se havia de render. E se tu, minha alma, te não rendes, é porque não pões nele os olhos. Se tu visses que deste Coração manam as celestiais verdades com que se afugentam as trevas das culpas; se visse como dele mana o fogo que abrasa as almas frias, as luzes que desterram as nossas ignorâncias, as misericórdias que lavam as nossas culpas, as doçuras, os auxílios, as inspirações; e enfim se visse que deste Coração mana todo o bem, deixarias de amar este Coração? Deixarias de ficar presa com laços de tanto amor?

9.º Dia – O Coração de Jesus, Penhor da vida eternamente

Pondera, minha alma, que assim como o coração humano é o princípio da vida temporal, assim o Coração de Jesus, é para nós o princípio da vida eterna. Se para a vida eterna é necessário o perdão das culpas e a remissão dos pecados, saindo deste Coração sangue e água, (sangue que é o fundamento da nossa redenção e água, representação do Batismo, sem o qual ninguém entra para a glória), segue-se daqui que este Coração é a porta por onde todos entram para a vida eterna. Pois, minha alma, se tu crês tudo isto, sabe que se amares a este Divino Coração e o imitares, alcançarás a graça e conservarás a glória na vida eterna.


 Consagração individual ao Coração de Jesus composta por SantaMargarida Maria Alacoque.


Eu N. N. dou e consagro ao Sagrado Coração de N. S. Jesus Cristo a minha pessoa e minha vida, minhas ações, penas e dores, não querendo servir-me de parte alguma de meu ser, senão para o honrar, amar e glorificar. É esta a minha vontade irrevogável – pertencer-lhe e fazer tudo por seu amor, renunciando completamente ao que não for do seu agrado.

Eu vos tomo, pois, ó Sagrado Coração, por único objeto do meu amor, protetor de minha vida, segurança de minha salvação, remédio de minha fragilidade e inconstância, reparador de todos os meus defeitos e asilo seguro na hora da morte.

Sede, ó Coração de bondade, minha justificação para com Deus vosso Pai, e afastai de mim os castigos de sua justa cólera. Ó Coração de amor, ponho em Vós toda a minha confiança, pois tudo receio de minha fraqueza e malícia, mas tudo espero da vossa bondade.

Destruí em mim tudo o que vos possa desagradar ou resistir. Que o vosso puro amor se grave tão profundamente no meu coração, que eu não possa jamais esquecer-me nem separar-me de Vós! Suplico-vos também, por vossa suma bondade, que o meu nome seja escrito em Vós, pois eu quero fazer consistir toda minha felicidade e minha glória em viver e morrer convosco na qualidade de vossa escrava. Assim seja.  
(3 anos de indulgencia; plenária no fim de um mês)

Ato de desagravo para a Festa.

Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é deles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados diante do vosso altar, para vos desagravarmos com especiais homenagens da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é de toda a parte alvejado o vosso amorosíssimo Coração.

Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós, mais de uma vez, cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar, imploramos a vossa misericórdia, prontos a expiar não só as próprias culpas, senão também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade, não vos querendo como pastor e guia, ou, conculcando as promessas do batismo, sacudiram o suavíssimo jugo da vossa santa Lei. De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-vos, mas particularmente da licença dos costumes e imodéstias do vestido, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra Vós e vossos Santos, dos insultos ao vosso Vigário e a todo o vosso Clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino amor, e enfim dos atentados e rebeldias oficiais das nações contra os direitos e o magistério da vossa Igreja. Oh! Se pudéssemos lavar com o próprio sangue tantas iniquidades!

Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os Santos e almas piedosas, aquela infinita

satisfação, que Vós oferecestes ao Eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar todos os dias sobre nossos altares.

Ajudai-nos, Senhor, com o auxílio da vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a viveza da Fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e por nossos próximos, impedir por todos os meios novas injúrias de vossa divina Majestade e atrair ao vosso serviço o maior número de almas possível.

Recebei, ó benigníssimo Jesus, pelas mãos de Maria Santíssima Reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes até a morte no fiel cumprimento dos nossos deveres e no vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à pátria bem aventurada, onde vós com o Padre e o Espírito Santo viveis e reinais Deus por todos os séculos dos séculos. Assim seja. 

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