Prezados leitores,
Salve Maria!
Enquanto que muitos dizem que tanto Dom Antônio de Castro Mayer quanto Dom Marcel Lefebvre são cismáticos, apresentamos abaixo um excerto de um artigo do Bispo Dom Antônio onde o mesmo diz claramente que o Concílio Vaticano II é um Concilio cismático!
Bom, faremos uma simples e breve análise do ser cismático. Os cismáticos, no geral, criam a sua própria doutrina e a fazem impor como verdade. Por exemplo, Martim Lutero criou o Protestantismo, sua doutrina própria, seu catecismo próprio, seus ritos próprios, sua igreja própria, suas regraseclesiásticas próprias, e etc. Vejamos o que sucedeu com os dois bispos citados acima: Àqueles que dizem que os mesmos estão separados da Igreja Católica poderia nos fazer o favor de citar apenas um ponto de doutrina própria inventada por Dom Castro Mayer e Dom Lefebvre. Já os adiantamos que não encontrarão. Tudo o que estes Leões da Fé fizeram foi nada mais, nada menos, que preservar a fé da mesma forma que a receberam.
Bom, e o que sucedeu com o Concílio Vaticano II? Ensinaram novas doutrinas: Doutrinas humanistas, doutrinas liberais, enfim, doutrinas já condenadas. O rompimento da fé da Igreja se deu por parte dos bispos supra-citados ou dos que fizeram e seguiram o Concílio Vaticano II?
Antes de passar ao texto propriamente dito, deixarei aqui uma citação de Dom Antônio a respeito do Depósito da Fé: “Permanecei firmes na fé! Guardemos cuidadosamente o tesouro que nos foi confiado, a Tradição Católica! Pela graça de Deus, vos transmiti aquilo mesmo que aprendi no Seminário, em Roma: a doutrina de todos os Papas e Concílios anteriores ao Vaticano II, a doutrina dos Santos Padres, dos Apóstolos, de Nosso Senhor. Que posso desejar senão que todos os católicos guardem inviolável este tesouro inestimável?”
Abaixo, o texto:
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Ora semelhante dissonância foi notada, mesmo durante os trabalhos conciliares. É, aliás, de todos conhecida a liberdade religiosa, reivindicada pelo Concílio como direito natural, mesmo para aqueles que não cumprem o dever de investigar qual a verdadeira religião. Em outras palavras, o Concílio admite que semelhante direito seja reconhecido por todos os Estados. Tal ensinamento do Vaticano é diametralmente oposto à doutrina tradicional, renovada por Pio IX na encíclica “Quanta Cura”.
Esse é um exemplo. Há muito mais.
Diante dessa posição cismática do Vaticano II, o bem das almas impõe a absoluta necessidade de eliminá-la antes de cuidar de eventuais outras, que possam aparecer. Aliás, o Vaticano II não poderá ser apresentado como concílio da Igreja Católica."
Dom Antônio de Castro Mayer, monitor campista, 1986
Fonte do texto: Missão Cristo Rei.